Apreensões contra a chamada “Força Aérea do PCC” não param de crescer. São aviões e helicópteros, de vários modelos, que valem milhões de reais. Essas aeronaves rendem ainda mais dinheiro para o crime organizado.

Em menos de um mês, três helicópteros e três aviões foram apreendidos em quatro estados durante operações policiais contra o tráfico de drogas. Alguns deles podem ser comprados por cerca de R$ 5 milhões. Como a manutenção está vencida, o arremate pode sair até por menos.

Acontece que colocar a aeronave em dia com o chamado “overall” pode custar até 80% do custo do helicóptero. Os traficantes compram esses modelos com preço abaixo de mercado.

O detalhe é que um único transporte de drogas pode render ao PCC o valor equivalente ao preço de um helicóptero pequeno.

A estimativa do Ministério Público de São Paulo é de que o PCC movimenta algo em torno de R$ 5 bilhões, todos os anos, com o tráfico internacional de drogas. Com cifras deste tamanho, o número de aviões e helicópteros a serviço do crime não para de crescer.

O número de acidentes envolvendo estas aeronaves é muito grande. Pousos forçados foram registrados no interior de São Paulo, Paraná e Mato Grosso, estados que estão na rota caipira do tráfico internacional de drogas. Recentemente, foi descoberto um hangar, em Americana (SP), usado para manutenção da frota aérea do PCC. Lá, um Robinson 44 foi apreendido.

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