Voar se tornou muito caro, especialmente se você não estiver atento às ofertas das companhias aéreas. Para contornar esse problema, alguns também não hesitam em burlar a lei. Mas mesmo os melhores esquemas acabam caindo.
Um homem de 35 anos, dos Estados Unidos, foi considerado culpado de fraude eletrônica e acesso ilegal às áreas de segurança de um aeroporto após fingir ser comissário de bordo para reservar de forma fraudulenta mais de 120 voos, revelou o Departamento de Justiça dos EUA. A história foi noticiada pelo canal de tv norte-americano CBS.
Fraude com ajuda de comissários
Tiron Alexander foi preso em 5 de junho de 2025 por explorar um esquema envolvendo funcionários de companhias aéreas, que lhe permitiu embarcar em 34 voos entre 2018 e 2024 sem pagar.
Ele enviou informações falsas por meio do sistema de reservas de funcionários de uma companhia aérea, se passando por comissário de bordo de sete companhias aéreas diferentes, fornecendo aproximadamente 30 números de crachá e datas de contratação falsos. “Esse comportamento comprometeu significativamente a segurança dos passageiros e do aeroporto”, afirmou o Ministério Público dos EUA.
30 anos de prisão?
As autoridades disseram que ele utilizou esses voos para viajar a eventos esportivos, shows e férias, burlando os procedimentos padrão de segurança. Este caso destaca lacunas significativas nos protocolos de segurança de companhias aéreas e aeroportos, o que permitiu que Alexander cometesse essa fraude por vários anos sem ser detectado. Tiron Alexander será sentenciado em 25 de agosto. Ele pode pegar 30 anos de prisão.
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